domingo, 9 de julho de 2017

Portugal, sociedade fechada

Uma certa filosofia política habituou-nos a chamar sociedades abertas àqueles regimes políticos em que as pessoas elegem os seus líderes, atribuindo-lhes o encargo de zelar pelos interesses gerais de todo o eleitorado e de equilibrar os interesses conflituantes das várias partes dele.

Em contraste, são sociedades fechadas aquelas em que os líderes, por usurpação do poder ou por abuso dele, se dedicam a manipular ou tiranizar a maior parte dos seus concidadãos, sejam eles tidos como eleitores livres ou súbditos, para proteger e favorecer os interesses de um círculo relativamente fechado.

Digo “relativamente fechado” porque ele não o é em absoluto: há, em geral, alguma porta que se abre para aqueles que se mostram diligentes na gestão desse favorecimento, ou hábeis no seu próprio enriquecimento pessoal, sendo-lhes assim permitido fazer também parte desse círculo.

Nas sociedades fechadas, mesmo quando há eleições fidedignas, o que o eleitorado verdadeiramente escolhe é quem o vai defraudar na governação dos interesses comuns e particulares.

Portugal, nesse sentido, é uma sociedade fechada. Não só os líderes eleitos não conseguem satisfazer as expectativas, como permitem intencionalmente que as várias elites capturem a democracia e a riqueza, num fenómeno perverso que tende para um gradual açambarcamento.

Na política portuguesa, o tal círculo relativamente fechado tem-se chamado “centrão” – o que, acreditem-me, é algo muito diferente do centro político.

Um e outro apenas se assemelham no nome. Enquanto o centro político genuíno procura criar e preservar equilíbrios sociais, protegendo os interesses gerais e doseando adequadamente os interesses particulares, o “centrão” tem sido (e abrindo bem os olhos, continua a ser) a grande mola impulsionadora dos desequilíbrios e do crescimento deles. E refiro-me aos desequilíbrios todos: de poder, de riqueza, de estatuto, de benefícios e de favorecimento legislativo.

Nas sociedades abertas, o principal obstáculo a contornar costuma ser a incompetência, venha ela da incapacidade técnica ou do enviesamento ideológico. Nas sociedades fechadas, como a nossa, o que prepondera é a corrupção. Mas nada impede que uma e outra andem de mãos dadas, porque até na corrupção se pode ser muito incompetente.

É esse, infelizmente, o nosso caso. Há muito tempo que somos vítimas de uma imponderável combinação de corrupção e incompetência.

Para vencer a primeira, teremos de mudar a justiça e as mentalidades. Para vencer a segunda, teremos de reformar profundamente o sistema político.

2 comentários:

  1. DA HIPOCRISIA POLÍTICA À INCULPABILIDADE MUÇULMANA

    A emboscada do terror e a armadilha da compreensão

    Alegadamente o islão/islamismo é uma religião pacífica e tolerante. Porém, os factos revelam-na diferente porque acontecem em conformidade com o Corão, com a lei islâmica da sharia e com o Hádice (os ditos e feitos de Maomé).
    Dizer que o terrorismo não tem nada a ver com o Islão é como, no dizer do autor e publicista Henryk M. Broder, “afirmar que o álcool não tem nada a ver com o alcoolismo”.
    Mais que combater os terroristas seria lógico dosear o álcool. O álcool, em pequenas doses pode servir de terapia e até tornar a vida mais leve.
    O muçulmano liberal Hamed Abdel Samad é por um “islão light”. Em termos portugueses isto corresponderia à frase de D. António Alves Martins, bispo de Viseu (1862) que dizia “a religião deve ser como o sal na comida: nem muito nem pouco, só o preciso”. Esta frase tornou-se parte da sabedoria popular portuguesa.
    A diferenciação entre Islão e islamismo é uma criação oportunista do politicamente correcto ocidental. No mundo árabe não há tal distinção.

    Imigração ao serviço da islamização

    Lou Marinoff, professor de filosofia em Nova Iorque, adverte: “Os muçulmanos vieram para conquistar, em câmara lenta.” A migração tem-se revelado numa tática de “invasão muçulmana” que se organiza em guetos cerrados em torno de mesquitas, como se vê por toda a Europa e como aconteceu nos territórios que hoje são Albânia e Kosovo; semelhante fenómeno não se encontra nas culturas imigradas de outras culturas. A Arábia Saudita e Qatar fomentam, com muitos milhões de euros, a construção de mesquitas nos países de tradição cristã e proíbem a construção de igrejas nos seus países; na Arábia Saudita a Bíblia é proibida: só na Alemanha quer construir 200 mesquitas, onde já existem 2.803, mas dinheiro para refugiados nos seus países não disponibilizam porque contrariaria o seu zelo de missionação da Europa. O facto de os Estados muçulmanos fomentarem a sua religião especialmente na Europa e os países seculares do Ocidente serem críticos ou até adversos ao cristianismo que lhes conferiu identidade própria, gera um grande desequilíbrio social e uma questionação radical da própria cultura em favor da estranha. Com a presença muçulmana em massa começou a surgir na sociedade ocidental a consciência do fenómeno religioso como problema, embora antes já houvesse várias religiões...
    Continua em Pegadas do Tempo http://antonio-justo.eu/?p=4385

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  2. PARECIDO & IGUAL .
    O Ciclo Dinamizador da Economia de Mercado Livre é caracterizado por 7 conceitos ordenados subsequentemente =
    1 - Poupança Privada .
    2 - Investimento Privado .
    3 - Produção Privada .
    4 - Emprego Privado .
    5 - Consumo Privado .
    6 - Impostos Reais Indiretos Proporcionais .
    7 - Bem-Estar Social .
    O Ciclo Destruidor da “”Economia”” marxista / keynesiana é conhecido por 7 formas de destruição permanente =
    A - Redistribuição da Riqueza confiscada aos produtores privados .
    B - Felicidade dos Estatistas / Coletivistas com dinheiros “”públicos””.
    C - Aumento dos Gastos e Despesas “”públicos””
    D - Aumento dos Déficits e dos Subsídios “” públicos””.
    E - Aumento da Burocracia e do “” Emprego Público””.
    F - Impostos Pessoais Diretos Progressivos.
    G - Mal-Estar Social permanente como “” Capital de Revolta “” .
    Só não vê quem não quer.
    PENSE BEM ... pensar ainda não PAGA IMPOSTO .

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